Sete fatores essenciais para acessibilidade em hospitais e clínicas

Todos precisamos ir em consultas médicas ocasionalmente, seja pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou de forma privada. Mesmo durante exames de rotina, alguns fatores devem ser considerados sobre mobilidade e acessibilidade, afinal, se já é difícil subir uma escada quando não se faz exercícios regularmente, o quão pior isso pode ser quando se está doente?


1 – Elevadores: Imagine ter que subir lances de escada com uma perna engessada? Ou uma gestante e idoso precisando fazer o mesmo processo, sendo que se cansam mais facilmente. Os elevadores são essenciais, o mínimo para prédios e consultórios. Precisam ainda ser espaçosos, para obesos e cadeirantes, conter instruções em braile, sistemas de alarme e alertas visuais para pessoas com deficiência auditiva. As portas dos elevadores devem ser leves, facilitando a entrada e saída dos mesmos.

2 – Pisos e Rampas de Acesso: Há vários tipos de pisos táteis, e eles devem ser pensados para os ambientes em que vão ser aplicados. Por exemplo, há especificações para partes internas e externas de um prédio, clínica e hospitais, levando em consideração quais são mais escorregadios e quais são feitos de borracha. Os pisos táteis servem para guiar pessoas com deficiência visual nas direções corretas, enquanto as rampas de acesso auxiliam cadeirantes a entrar no local. Lembrando que existem rampas portáteis, mas em ambos os casos há especificações e medidas para cadeiras de rodas, andadores e bengalas.

3 – Corredores e Estacionamentos: Por lei, clínicas e hospitais precisam ter ambientes acessíveis para que estejam em pleno funcionamento. Algumas delas podem ser encontradas na Lei Federal 5296 de 2004 e na ABNT 9050, da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Corredores precisam ter largura suficiente para a passagem de cadeiras de rodas e fluxo de pacientes. No estacionamento, público ou privado, é exigência que uma porcentagem das vagas seja direcionada para idosos (5%), gestantes e pessoas com deficiência (2%).

4 – Sanitários: É recomendado que os sanitários acessíveis estejam próximos a uma Rota Acessível e que a distância máxima a ser percorrida de qualquer ponto da edificação até o sanitário ou banheiro acessível seja de até 50 metros. É preciso considerar as dimensões mínimas determinadas pela NBR 9050 dando condições que uma pessoa em cadeira de rodas possa fazer o giro da cadeira e a transferência para o vaso sanitário de forma segura. Itens fundamentais em sanitários acessíveis são as barras de apoio, instaladas conforme indicado na NBR 9050, alarmes de emergência e torneiras com alavanca. Também é importante levar em conta as alturas de instalação de acessórios como papeleiras e espelhos.

5 – Equipamentos: Centros clínicos precisam ter cadeiras de rodas, andadores e bengalas para auxilio dos pacientes, se assim for necessário. Seja para descer de um carro, ou carregar uma gestante em trabalho de parto. As possibilidades são infinitas, e sempre é necessário ter um método para sua solução.

7 – Móveis: O ambiente precisa ser humanizado como um todo, isso inclui também a mobília do hospital e/ou consultório. Todos os móveis e componentes precisam ser acessíveis, desde bebedouros, a balcões e guichês, posicionados de uma maneira que permita a movimentação e manobra de cadeiras de rodas, além de alcance manual, visual e auditivo.

A acessibilidade é essencial nos ambientes para que todas as pessoas se sintam confortáveis dentro deles. É um direito na saúde pública, e leis estaduais e municipais as tornam exigências em construções particulares também.

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