Todos precisamos ir em consultas médicas ocasionalmente, seja pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou de forma privada. Mesmo durante exames de rotina, alguns fatores devem ser considerados sobre mobilidade e acessibilidade, afinal, se já é difícil subir uma escada quando não se faz exercícios regularmente, o quão pior isso pode ser quando se está doente?
1 – Elevadores: Imagine ter que subir lances de escada com uma perna engessada? Ou uma gestante e idoso precisando fazer o mesmo processo, sendo que se cansam mais facilmente. Os elevadores são essenciais, o mínimo para prédios e consultórios. Precisam ainda ser espaçosos, para obesos e cadeirantes, conter instruções em braile, sistemas de alarme e alertas visuais para pessoas com deficiência auditiva. As portas dos elevadores devem ser leves, facilitando a entrada e saída dos mesmos.
2 – Pisos e Rampas de Acesso: Há vários tipos de pisos táteis, e eles devem ser pensados para os ambientes em que vão ser aplicados. Por exemplo, há especificações para partes internas e externas de um prédio, clínica e hospitais, levando em consideração quais são mais escorregadios e quais são feitos de borracha. Os pisos táteis servem para guiar pessoas com deficiência visual nas direções corretas, enquanto as rampas de acesso auxiliam cadeirantes a entrar no local. Lembrando que existem rampas portáteis, mas em ambos os casos há especificações e medidas para cadeiras de rodas, andadores e bengalas.
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3 – Corredores e Estacionamentos: Por lei, clínicas e hospitais precisam ter ambientes acessíveis para que estejam em pleno funcionamento. Algumas delas podem ser encontradas na Lei Federal 5296 de 2004 e na ABNT 9050, da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Corredores precisam ter largura suficiente para a passagem de cadeiras de rodas e fluxo de pacientes. No estacionamento, público ou privado, é exigência que uma porcentagem das vagas seja direcionada para idosos (5%), gestantes e pessoas com deficiência (2%).
4 – Sanitários: É recomendado que os sanitários acessíveis estejam próximos a uma Rota Acessível e que a distância máxima a ser percorrida de qualquer ponto da edificação até o sanitário ou banheiro acessível seja de até 50 metros. É preciso considerar as dimensões mínimas determinadas pela NBR 9050 dando condições que uma pessoa em cadeira de rodas possa fazer o giro da cadeira e a transferência para o vaso sanitário de forma segura. Itens fundamentais em sanitários acessíveis são as barras de apoio, instaladas conforme indicado na NBR 9050, alarmes de emergência e torneiras com alavanca. Também é importante levar em conta as alturas de instalação de acessórios como papeleiras e espelhos.
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5 – Equipamentos: Centros clínicos precisam ter cadeiras de rodas, andadores e bengalas para auxilio dos pacientes, se assim for necessário. Seja para descer de um carro, ou carregar uma gestante em trabalho de parto. As possibilidades são infinitas, e sempre é necessário ter um método para sua solução.
6 – Sinalização: Todos os ambientes, externos e internos, precisam conter informações acessíveis a todos, ou seja, precisam ser visuais, táteis, gestuais e sonoros. A sinalização deve marcar os principais elementos do local, como recepção, portas, banheiros, rotas de fuga e acesso. Pisos e mapas táteis também são usados como forma de orientação e direcionamento.
7 – Móveis: O ambiente precisa ser humanizado como um todo, isso inclui também a mobília do hospital e/ou consultório. Todos os móveis e componentes precisam ser acessíveis, desde bebedouros, a balcões e guichês, posicionados de uma maneira que permita a movimentação e manobra de cadeiras de rodas, além de alcance manual, visual e auditivo.
A acessibilidade é essencial nos ambientes para que todas as pessoas se sintam confortáveis dentro deles. É um direito na saúde pública, e leis estaduais e municipais as tornam exigências em construções particulares também.
Esses são apenas alguns dos detalhes principais para criar um local humanizado, para mais informações você pode entrar em contato com a Mover Acessibilidade clicando aqui.
Autor:
Julio Ortolan