Segundo pesquisas, um ambiente inclusivo pode ter 40% a mais no número de vendas, além de se tornar referência na comunidade
Com a expansão do mercado, leis de cotas, direitos mais acessíveis, o perfil do trabalhador já não é o mesmo de vinte anos atrás. Na hora de pensar no seu estabelecimento, e os clientes que recebe, é importante priorizar diferentes tipos de consumidores e evitar multas por falta de acessibilidade.
Legalmente, o consumidor pode denunciar ao ministério público estabelecimentos onde se sente prejudicado. As consequências para o empreendimento podem ser de multas a cassação da licença de funcionamento do local.
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O que pode acontecer também, tanto em relação as cotas nas empresas como acessibilidade no comércio, é a preferência por pagamento de multas, a tornar um ambiente propicio para todos. Alguns estabelecimentos não se dão conta, de que a acessibilidade atrai novos clientes, além de tornar a imagem da empresa positiva na comunidade.
Segundo pesquisas do SEBRAI-SP, o varejo pode ter um aumento de até 40% nas vendas, quando se torna acessível. Existem inúmeros tipos de consumidores, e por isso, questões como problemas de orientação espacial, comunicação, deslocamento e uso devem ser colocados em questionamento.
Em relação a orientação espacial e deslocamento, deve se cogitar a forma que os produtos e móveis estão posicionados, e de que modo o consumidor vai se deslocar dentro do ambiente. Na comunicação, é preciso cogitar o acesso a PcD’s assim como idosos e crianças, para solucionar esse problema existem equipamentos de tecnologia assistida, por exemplo.
É importante entender que problemas de acessibilidade afetam todos os indivíduos, ninguém sabe quando vai sofrer algum acidente e precisar de uma muleta, por exemplo. Rampas acessíveis, piso tátil e placas de sinalização são alguns dos auxílios básicos para um varejo mais inclusivo.
Julio Ortolan